A prancheta de Zé não funcionou?




 Sim, caro rubro-negro, poderia listar alguns erros bem relevantes para justificar a perda de um título. Pôr a culpa no treinador como já é de habitual, falar das deficiências técnicas e táticas do time, porém o Fla conseguiu um feito de perder dentro e fora de campo pra si.
 O problema que resultou na perda do Brasileiro, começou lá em janeiro, também conhecido como pré-temporada. A falta de planejamento foi o ponto crucial e os jogadores que tínhamos quiçá nos levaria a uma libertadores.
- Os jogadores em janeiro:
02 - Rodinei
03 - César Martins
04 - Juan
05 - Willian Arão
06 - Jorge
07 - Marcelo Cirino
08 - Marcio Araújo
09 - Guerrero
10 - Ederson
11 - Emerson
14 - Wallace
17 - Gabriel
18 - Jonas
19 - Alan Patrick
20 - Canteros
21 - Pará
22 - Éverton
23 - Mancuello
25 - Antonio Carlos
27 - Kayke 
28 - Arthur
29 - Nixon
30 - Chiquinho
31 - Douglas Baggio
34 - Rafael Dumas
35 - Jajá
37 - Cesar
38 - Alex
40 - Thiago Santos
45 - Daniel 

48 - Paulo Victor

 Jamais, em hipótese alguma, brigaríamos por algo relevante no campeonato, precisávamos de bons jogadores e o nosso planejamento foi para o espaço. Com alguns jogadores, claro, como Wallace, César Martins e Canteros. 

 Outro fato relevante, foi o erro da gestão do Flamengo em não providenciar uma casa para não precisar desgastar os jogadores viajando de estado para estado a cada semana. Em 2016, o Fla disputou 28 partidas como mandante fora da Região Metropolitana do Rio, isso quer dizer que fomos os líderes em viagens no atual ano(e quem disse que não seríamos líderes?).
 E o último fato, e pra mim, mais considerável, foi a falta de variação tática de Zé com os atuais jogadores do time. Para se ter uma noção, desde que Zé Ricardo assumiu, apenas em 2 partidas não jogamos num 4-2-3-1. Contra o Palestino no Chile num 4-4-1-1(1x0) e no segundo tempo contra a Chapecoense num 4-4-2 com Damião e Guerrero no ataque, um 3x1 em Chapecó.
 Com exceção a esses exemplos, jogamos incessantemente num 4-2-3-1 que os adversário já demonstravam eficiência para nos anular e na reta final do campeonato, quando o time mais precisa, isso pesou mais que cansaso, falta de planejamento ou qualquer outra coisa, porque a partir de agora, sucumbiram a coletividade e começamos a depender de boas partidas de Diego, Guerrero, Jorge, Éverton e Muralha. Naquele jogo, contra o Internacional em Porto Alegre, foi o divisor de águas que decretou a mediocridade ou inexperiência de Zé e demos adeus ao título que ficará para 2017. SRN!

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