O 4-2-3-1 de Zé Ricardo.



 Caros rubro-negros, estamos próximos de terminar o ano de 2016 e creio que com apenas duas rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro, já posso fazer uma análise tática, que logo adianto, do trabalho não tão bem feito tanto pelos jogadores quanto por Zé. Lembrando que falaremos de tática, consequência do desempenho dentro de campo e não de resultado, que é a cara do Flamengo nesse campeonato.
 Como espectadores, conhecemos nosso atual técnico em um campeonato de base(Copa SP) pela sua versatilidade tática no começo desse ano. Ficamos supreendidos pelo seu 4-3-3 com Ronaldo, Trindade e Paquetá no meio; Matheus Sávio, Cafú e Vizeu no ataque. A organização, ou melhor, a capacidade do técnico de fazer os jogadores em campo entenderem as suas folhas cheias de números, nos fez acreditar que o sucesso em campo com os jogadores da base, não pelo título, mas pelo futebol apresentado, seria repetido no time de cima.
 Pois então, que a última e primeira vez que jogamos no 4-3-3 foi na vitória magra contra o Sport com Muricy em Volta Redonda, 1x0. Depois disso, vimos Zé ser o mesmo que outros,  fazendo o básico com medo da demissão. Vimos um técnico que usurpou aquele Zé Ricardo da copinha, que jogou no 4-2-3-1 todo o campeonato e em uma única vez que mudou dentro de campo, o time apresentou um bom futebol, justo contra a Chapecoense, mesmo que por minutos num 4-4-2 em Chapecó, 3x1. 
 O balanço não foi tão positivo dentro das quatro linhas, a inexperiência e a "inversatilidade" gritou aos quatro cantos, esperando uma resposta definitiva para 2017. Espero eu, que Zé tenha um ótimo período de férias para estudar e chamar aquele outro da copinha de volta aos treinos rubro-negro. SRN!

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